terça-feira, 13 de dezembro de 2011

HQ MANIACS divulga CARCARÁ

HQ INDEPENDENTE
 
    
 
13/12/2011

Carcará, Cabra Pió Num Há no QD Comics


O site Quadrinhópole lança mais uma HQ virtual. Desta vez fica à disposição dos leitores Carcará, Cabra Pió Num Há! 
Trata-se de um trabalho experimental indicado ao 27º Prêmio Ângelo Agostini na categoria de melhor publicação independente, ainda em sua versão digital (webcomic) em 2010.
Esta HQ une elementos da arte sequencial com os do cordel e possui duas histórias também chamadas de causos, que são narradas na terceira pessoa. Primeiro temos um duelo entre Carcará (o satanás potiguar) e Lampião (o d´jabo pernambucano) feita por dois violeiros do sertão nordestino. Em seguida temos uma versão alegórica sobre como o Saci veio a perder a sua perna ao deparar-se com o cangaceiro Carcará!
A publicação tem com público-alvo os amantes da literatura de cordel, os leigos, e os leitores de quadrinhos. Também serve de suplemento para professores que podem encontrar aqui um excelente recurso didático, para abordagens sobre o cangaço, cordel, métrica poética, xilogravura e cultura nordestina em geral.
A edição, de atuoria de Beto Potyguara, tem classificação etária livre, 32 páginas e custa R$ 2,00 para ler em PCs, notebooks e ipads.
Para quem não sabe, a Quadrinhópole originalmente era uma revista de quadrinhos nacional publicada de forma independente no período de outubro de 2006 a outubro de 2009. A revista teve oito edições e foi ganhadora do Prêmio HQMIX  de Melhor Revista Independente de Grupo em 2008.
Em 2011 a Quadrinhópole tornou-se uma editora e distribuidora de quadrinhos digitais, objetivando o mercado mundial e mudou de nome, tornando-se Quadrinhópole Digital Comics – ou simplesmente QD Comics - para uma melhor identificação com o público de fora do Brasil. O objetivo da QD Comics é produzir e distribuir HQs digitais na internet para leitura online através de PCs e notebooks comuns e ipads.
Os quadrinhos do site são tanto para compra quanto para aquisição gratuita e os preços são os mais variados.
O site proporciona ainda uma rede social interativa onde os usuários podem ficar sabendo o que os amigos estão lendo, dar notas e comentar. Para acessar o QD Comics basta clicar aqui.
Para acessar a HQ Carcará, Cabra Pió Num Há clique aqui.


Acesso em: 24.03.2017
Disponível AQUI.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

BACON FRITO divulga MATURI

Sexo em Quadrinhos III

HQSsexta-feira, 25 de novembro de 2011
Outro brasileiro de destaque na arte dos quadrinhos eróticos é o potiguar Gilvan Lira, cujas histórias, muitas vezes em formato de catecismo, trazem além do erotismo e sexo explícito, humor e situações inusitadas. Além disso, seus traços são mais trabalhados, incluindo técnicas de pintura em aquarela.
Gilvan Lira, que é natural de São Rafael no Rio Grande do Norte, vive da arte que produz; isso mesmo, ele é desenhista e roteirista profissional, tendo muita coisa boa nas HQs não-eróticas também.
Por vários anos ele trabalhou em editoras que publicavam quadrinhos, tendo residido por sete anos em São Paulo, no final dos anos 80, por causa de seu trabalho. Além de quadrinhos, ele trabalha como ilustrador para jornais, inclusive publicando charges e tirinhas de quadrinhos, além de diversos fanzines.
 Duas das tirinhas de Gilvan Lira.
Um fato curioso é que, apesar de ser mais conhecido por suas obras mais adultas, a carreira de Gilvan Lira teve início nos livros didáticos. Seu primeiro trabalho, em 1982, foi ilustrar alguns livros para a Secretária de Educação do Rio Grande do Norte. Apenas em 1985 é que ele começou a trabalhar com quadrinhos para as editoras Press e Maciota.
Atualmente Gilvan Lira faz parte do GRUPEHQ – Grupo de Pesquisa e Histórias em Quadrinhos – que tem ganhado destaque nacional com a revista Maturi, que apresenta histórias sobre a cultura norte-riograndense. Ele colabora na revista ao lado de outros artistas como Márcio CoelhoIvan CabralLuiz ElsonRobson NascimentoCarlos AlbertoWanderline FreitasWolclenesBeto PotyguaraMilena Azevedo e Gabriel Andrade.
 Maturi: Obra que agrupa mestres dos quadrinhos portiguares
A obra é marcada por uma ótica bem-humorada procurando retratar o cotidiano potiguar, bem como o folclore da região. Em uma das história da terceira edição de Maturi, Gilvan Lira, usando-se de uma narrativa em “tons” de ficção científica, procura recriar o cenário do descobrimento do Brasil e as expectativas dos seus primeiros habitantes.
Para quem acha que a obra e o talento de Gilvan Lira não é importante, basta saber que ele recebeu o Troféu Bigorna de melhor fanzine/revista independente em 2010 por Maturi.
 Os artistas portiguares Marcio Coelho, Williandi e Gilvan Lira com o Troféu Bigorna.
Mas voltemos o nosso foco para o trabalho do artista junto aos quadrinhos adultos. Nenhum tema ou tabu fica esquecido por Lira, seja incesto, orgias ou até mesmo zoofilia. Mas suas principais abordagens são as ninfetas.
Apesar de não ter um mote humorístico nesse tipo de obra, nos trabalho de Gilvan Lira muitas vezes notamos que certas situações em suas histórias acabam levando para um lado cômico, como é o caso de Timóteo deu uma de touro e quase virou vaca.
 Peitinhos.
A ambientação também é variável em suas histórias, já que a atração física permite que seus personagens partam para o rala-e-rola não importando se é no campo, na praia, na cidade, no cinema ou mesmo numa oficina mecânica. Os homens são retratados basicamente como sedutores e espertos na arte de levar as donzelas para o ninho do amor. Já as mulheres são trabalhadas em diversas personalidades: Inocentes, safadas, ninfomaníacas, decididas. Enfim, ele aborda o sexo não apenas como algo explícito, mas sim como um estudo quase psicocômico, uma vez que ele quebra vários tabus em seus roteiros e desenhos mas tudo de uma forma leve e até mesmo engraçada.

Acesso em: 03/05/2017
Disponível AQUI.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

UFMG divulga REPÚBLICA DOS QUADRINHOS

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Integrante de coletivo de quadrinhos da UFMG lança revista de estreia em festival de Belo Horizonte

quarta-feira, 9 de novembro de 2011, às 12h51
O quadrinista Felipe Assumpção, integrante do Coletivo de Pesquisas em Quadrinhos, criado na UFMG, lança sua primeira revista, As desventuras do Botamem, no Sétimo Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ), que acontece até o dia 13, domingo, em Belo Horizonte.
A publicação, com 36 páginas, narra a história de Botamem, super-herói pouco convencional e atrapalhado, criado em 1999. Assumpção, que é recém-graduado em Comunicação Social pela UFMG, vai mostrar sua revista no estande 4, do coletivo República dos Quadrinhos. lançamento vai acontecer no domingo, às 16h.
O grupo surgiu de disciplina do curso de Letras dedicada à história do quadrinho e da charge alemã, ministrada pelo professor George Wink, onde foi produzido o livro Panorama dos quadrinhos contemporâneos na Alemanha. Formado por alunos do curso, o Coletivo busca disponibilizar material de pesquisa para interessados e difundir o gênero, através de um programa de TV e realização de eventos.
O Coletivo tem o apoio da Associação Nação HQ e da editora Emcomum Estúdio Livre. O FIQ ocupa a Serraria Souza Pinto.

ACESSO EM 10.04.2017
DISPONÍVEL AQUI.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

CONSTANTE POÉTICA divulga RQ no FIQ





Saudações Constantes!


Tá quase na hora!! A partir do dia 9 de novembro até o dia 13 do mesmo mês teremos em BH o MAIOR FESTIVAL DE QUADRINHOS DO BRASIL, FIQ (Festival Internacional de Quadrinhos)! Já em sua 7ª edição (e pensar que eu já fui em todas...Como estou ficando velho...) o festival vem , como sempre, recheado de atrações e !


O homenageado desse ano (e autor do cartaz de divulgação acima) é simplesmente  O MAIOR QUADRINHISTA BRASILEIRO DE TODOS OS TEMPO: MAURÍCIO DE SOUSA! Um instante para retomar o fôlego...Sim! Ele estará em um bate-papo comandado por Afonso Andrade (GIBITECA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE) as 18h no dia 9 (Senhas limitadas)!

Postarei as novidades e maiores informações no decorrer da semana, além é claro, das fotos e opiniões de quem foi! De ínicio, segue a programação do evento, que poderá ser obtida AQUI!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

SPACCA divulga CARCARÁ e a FLIQ

as Barbas do Ilustrador

segunda-feira, 24 de outubro de 2011


pausa no Barbas (2): FLIQ em Natal

De Nova Olinda, CE, segui para Natal, RN, participar da FLIQ-Natal (Feira de Livros e Quadrinhos de Natal). Na foto acima, eu, Joseniz Moura, Rafa Coutinho, José Aguiar e a curadora da parte de Quadrinhos, a historiadora, roteirista, poeta e crítica de cinema, Milena Azevedo (que além de ter sido perfeita e simpaticíssima anfitriã, certamente fez muito mais pela FLIQ do que indicam suas atribuições oficiais...).
(acabo de ler a reportagem que Milena fez do primeiro dia da FLIQ, está minuciosa, irretocável. Caramba, ela não deixa escapar nada! Está no Garagem Hermética Quadrinhos. Não preciso escrever mais nada :)

Registro que a professora Alessandra Ferreira fez uma apresentação, mostrando o uso que fez do "D.João Carioca" (não a HQ, mas a série de TV produzida pelo canal Futura) na sala de aula, o que muito me honra (ela salvou minha palestra, pois meu pendrive não abriu e os livros não tinham chegado...).


 O primeiro ser que vi do mundo dos quadrinhos, em Natal, era de Curitiba: José Aguiar, que já conhecia de traço e de amigo em comum, Wander Antunes. José ilustrou dois álbuns de Wander que saíram na Europa (Ernie Adams), mais uma HQ com dois velhos canalhas em traço magistral.
Opa, dois amigos em comum - André Diniz, com quem José quadrinizou a "Revolta de Canudos".
O "Vigor Mortis" acima é um álbum de terror, com mais outros artistas, desdobramento do trabalho da cia. de teatro do mesmo nome. E dá-lhe assassinatos, tortura, mutilações, perversões e bizarrices.

(parêntentesis: ainda não descobri porque pessoas simpáticas, otimistas e fofinhas, quando vão fazer HQ mais autoral e adulta, sempre enveredam pela trilha mais obscura. As obras parecem dizer que no mundo só existe o Mal ou o Vazio, e os personagens ou são psicopatas, ou doentios, ou decadentes, a felicidade é inatingível... mas seus autores não parecem ver o mundo assim. É só um jogo - será sem consequências?
O Mutarelli, vá lá, tem uma biografia complicada; mas não é um ou outro, toda HQ de vanguarda é assim! É engraçado; é como se a necessidade de não ser comercial ou pasteurizado, só encontrasse inspiração no submundo e em gente violenta, demoníaca, vazia, decadente ou completamente perdida. No "Cachalote", Rafa, um mestre da fluência narrativa - seus quadrinhos realmente levam o leitor a viver o seu mundo desenhado - os personagens, todos, são seres humanos muito abaixo dos padrões de quem cria as HQs. A maioria dos que conheço pessoalmente são gente boa, inofensiva, otimista... não encontrei nenhum Rimbaud, que traficava armas no continente africano... fecho parêntesis)

Mas como disse José Aguiar - que além de bonzinho é vegetariano - "não faz quadrinhos quem não for otimista".
(adendo: preciso admitir, contudo, que fiquei realmente curioso em conhecer a história do zumbi apaixonado e do epilético que acorda no necrotério).
(adendo 2: o desenho do José Aguiar é muito sólido, aprendi muito vendo sua pasta com arte-finais e desenhadas com lapíseira).

Agora na produção potiguar, temos "Titanocracia" e "O Evangelho segundo o Sangue", histórias de Marcos Guerra, ilustradas respectivamente por Zoroleo Queiroz e Leander Moura.
De novo: mundo feio, sombrio, vazio, e sangue, sangue... socorro! quero vida! :)
E quadrinhistas jovens, simpáticos e querendo fazer da HQ um meio de vida e felicidade. Vá entender. 
(já expliquei no texto acima, pessoal, é implicância minha, não liguem; vocês estão em boa (?) companhia: Mutarelli, Marcatti, Grampá...)
(adendo #2: já li muito Edgard Alan Poe, e todas as traduções de "O Corvo". É realmente um universo fascinante... mas não é o único).


A artista Cristal Cavalcante faz esses bonequinhos bacanas de pano. Action figures ótimos para se levar em viagem de avião.

"Luz nas Trevas / Autor em Crise" é de Joseniz Moura e vai na mesma vereda perturbada, mas menos gótico, e mais humorado ou sarcástico, mais pop - parece um clown surrealista...

E chegamos no regional: cangaceiros e cordel, cordel-cordel de Kyldemir Dantas e cordel em HQ, de Beto Potiguara (""Carcará - cabra pió num há"). Acima, "Labareda" de Luiz Elson, de quem falaremos mais adiante.
Na semana anterior, de Nova Olinda, CE, fomos visitar Exu, PE, terra de Luiz Gonzaga. E perto de Nova Olinda, Assaré, terra do poeta Patativa. Gonzagão, padre Cícero e Patativa do Assaré, três gigantes da cultura nordestina, são de três lugares muito próximos da divisa de Ceará com Pernambuco.

É muito interessante ver uma "cultura completa" - um conjunto de obras e tendências que, nota-se, tem uma espécie de "unidade orgânica" muito forte: quando você vê cordel + xilogravura +  arte em couro + forró + religiosidade nordestina + culinária sertaneja + vegetação agreste + fenômeno do cangaço + coronelismo + ... - é perceptível que essas coisas, juntas, formam um universo, que tem seus valores e seu design.

Não digo com isto que uma sociedade deva se estagnar e apenas reproduzir esse modelo, para satistação nostálgica dos turistas urbanos dos grandes centros... Não, é preciso reconhecer que tanto o jegue quanto a motocicleta são instrumentos para rsolver problemas da vida, e se hoje o jegue foi substituído pela moto (no Cariri vê-se muito, mulheres dirigindo moto, com filho no colo, velhinho atrás, e bornal dos dois lados...), não é pela preservação da cultura que o sertanejo vai voltar a andar de jegue...

Não obstante, a cultura sertaneja forma um patrimônio muito coeso de artes e tradições, que é tanto rico como frágil. É bom e essencial que alguns se dediquem a preservá-la, justamente porque a sociedade por si mesma não preserva, e troca por novas formas culturais que, embora possuam força para se impor, podem não oferecer a mesma qualidade (um exemplo disso é a cultura pop urbana, essencialmente desagregadora e "feia", uma cultura baseada na fealdade, na poluição visual e na sujeira).

Minha admiração pela cultura  regional brasileira veio das leituras de Monteiro Lobato, e dos livros ilustrados por José Lanzelotti (um dos quais trazia contos coletados por Câmara Cascudo).



Fiquei agradavelmente surpreso com a revista "Maturi", projeto de seis revistas desenvolvido pelo GrupeHQ. Está no número 5 (A "Maturi" original foi uma revista underground criada em 1976 por Aucides Sales).
Ela foi mudando progressivamente a linha editorial: começou mais fantástica, com temática livre, depois adotou o lema "quadrinhos potiguares" e fixou-se nos temas histórico e regional. Pode ter ficção (entenda-se "científica" ou surreal), mas sempre com referência à história e cultura do RN.


 Um dos editores da "Maturi", Márcio Coelho, acima, foi nosso cicerone (de José Aguiar, de mim e Ana) na orla de Natal. Tem estilo elástico, vai do cômico ao realista com facilidade.
É meu "parente gráfico", nota-se que temos influências e interesses parecidos.

Gilvan Lira (na foto, veio prestigiar minha oficina) fez os quadros acima e também colorizou a HQ de cangaço na imagem anterior. Tem uma HQ dele na Maturi #03 cujo estilo lembra Mozart Couto, em que exibe habilidade e segurança no desenho e na finalização. 


 Ivan Cabral, também da "Maturi", é mais do meu planeta ainda, já que era chargista do Diário de Natal.
 Este outro da "Maturi" merece um comentário à parte. Luiz Elson, além de grande entusiasta dos motivos regionais, fez este livro para ensino de desenho que me pareceu muito bom.
Batizou de "método cacimba" e propõe ensinar qualquer um desenhar, a partir de formas simples.
O diferencial é que leva os alunos a prestar atenção nos objetos do dia a dia, próximos e existentes, a arquitetura local, etc.
De fato, até certo ponto, qualquer um pode desenvolver o desenho de observação (e as pessoas param muito antes disso, creio que que devido ao preconceito contra o desenho realista como coisa ultrapassada...). Ainda vou postar neste blog, o imperador Pedro II era um desenhista amador muito esforçado, treinado pelo pintor Felix Taunay, e vivia rascunhando nas suas viagens.

Há, porém, um degrau que, creio eu, só ultrapassa quem possui talento genuino e inato. Esta é a parte misteriosa da arte. Não é todo mundo que tem, que consegue desenhar não um conjunto de linhas, mas um "personagem", um objeto que parece ter peso, um ambiente com rofundidade etc.
Luiz Elson tem isso, fez caricaturas ótimas em minha oficina (não devido a mim, é coisa dele).

Outros regionais e históricos: "A História do Rio Grande do Norte" e "Tupis e Brobós" (Aucides Sales, Luiz Elson, Carlos Alberto, Emanoel Amaral, Gilvan Lira).


E ainda na História, "Anchietinha", com desenhos da ilustradora paraibana Luyse Costa, para uma publicação de São Paulo. O traço de Luyse lembra aqueles franceses, Sempé, delicado e lúdico.
Também estou desenvolvendo um Anchieta, que levará bastante tempo.


Acima, o presentaço que ganhei (ou troquei, por um Santô) do Geraldo Borges, de Fortaleza, essa paginona do Batman que ele desenhou em 15 minutos. Do lado, seu trabalho na Consequences da DC.
Gosto muito de ver a precisão desses desenhistas de super-herói, no traço, no domínio do desenho anatômico, da perspectiva, da clareza narrativa. Há quadrinhos dessa espécie mais poluídos, não é o caso.

Quem se apega ao nacionalismo anti-americanista deixa de apreciar essa arte robusta. Tanto os super-heróis como o mangá são escolas sólidas, em que ainda se estuda o desenho realista-expressionista, arte que exige muita dedicação para ser aprendida - o que fazer, se as faculdades de artes decretaram que o realismo é superado e kitsch?

Bem, a estética super-heróica é kitsch mesmo, como Michelângelo e seus deuses retorcidos como o Tarzan de Burne Hogarth também era. São uma exaltação do corpo humano, e se prestam a um certo tipo de narrativa heróica.

Eu gosto muito de ver a "carpintaria" dessas páginas finalizadas, a nanquim, ou como é mais comum ver no Brasil, a lápis ou lapiseira (Geraldo usa grafite 05 no rough e 03 na arte-final). Tenho muito prazer e vontade de desenhar quando vejo esse "desejo de acertar" - do qual a arte mais livre abriu mão.


E aí vai a produção poética e quadrinhística da Milena, grande figura, artista e jornalista de grande talento, grande valor. Obrigado, Milena!
Depois de tantos estímulos, volto a SP morrendo de vontade de desenhar, de voltar à produção do "Barbas"; mas dia 25/10) viajo novamente, para o festival de BD de Amadora, Portugal.

Pedro II vai continuar esperando, mas está representado, lá no festival português.
Veremos o que nos espera na terra do D.Pedro IV.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

IMPULSO HQ divulga RQ no FIQ

República dos Quadrinhos será reformulada durante o FIQ! 2011
 


A participação da República dos Quadrinhos no stand nº 4 do FIQ (Festival Internacional de Quadrinhos), além de representar um marco histórico para a arte sequencial potiguar, também registrará os novos rumos da RQ a partir desse ano.
Após seu rompimento com a ABAS – Associação Brasileira de Arte Seqüencial -, a manutenção do termo “Coletivo Nacional de Quadrinistas” perdeu todo o sentido e a República dos Quadrinhos volta às suas origens, atuando apenas como Estúdio e Editora.
Durante o FIQ, em Belo Horizonte, o stand contará em suas fileiras com os seguintes artistas: Flavio Luiz (O Cabra, Aú), Gilmar (Ocre, Caroço no Angu), Rose Araújo (Iscola…O Crime), Milena Azevedo (Mosaico), Joseniz Guimarães (Autor  em Crise), Beto Potyguara (Carcará, Cabra Pió Num Há e Os Notáveis e Outras Historias) e Felipe Assumpção (Botamem).

Na oportunidade a RQ estará disponibilizando um blog (STAND 4) para a cobertura diária do evento (sob a óptica de um expositor), além de estar lançando nacionalmente quatro títulos (Botamem, Autor em Crise, Carcará e Os Notáveis). A  outra grande novidade será a adoção de um novo logo para o selo editorial.
Segundo o idealizador e proprietário da marca, Beto Potyguara, os trabalhos coletivos continuarão apenas no mundo virtual com o lançamento em 23 de dezembro da webcomics Ponto Zero e em 2013 do Almanaque da República dos Quadrinhos. O primeiro já possui uma equipe criativa fechada para um ano e será composta por Flavio Calazans, Vanderfel, Eneas Ribeiro, Ricardo Goulart, Wanderline Freitas e Beto Potyguara.
No mundo impresso o que poderá acontecer, serão “parcerias” entre autores e principalmente a “distribuição” de publicações independentes pela RQ nos eventos em que está venha a participar.
Acesso em: 22.03.2017
Disponível AQUI.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

STUDIO MADE IN PB divulga AGOSTO PRA TUDO

REPÚBLICA DOS QUADRINHOS LANÇA A 15ª REVISTA DO PROJETO AGOSTO PRA TUDO 2011, DEDICADA AO STUDIO MADE IN PB

Detalhe da capa produzida por Izaac Brito, para o "Agosto pra Tudo"
Projeto Agosto pra Tudo foi idealizado pela República dos Quadrinhos e tem como foco principal divulgar a produção independente e autoral dos quadrinhistasroteiristas e ilustradores do nosso país. Criando um intercâmbio entre os artistas envolvidos e demonstrando ao público e ao mercado editorial brasileiro de que existem fenômenos e talentos em outros gramados além do futebolístico. E mais, que existem outras coisas a serem apreciadas além das frutas e das plantas que abundam em cada estação, ano a ano.
A exemplo do Concurso Anual de GAGS, promovido pela editora Marca da Fantasia, e da Maratona dos Quadrinhos, que ocorre no mês de Janeiro por intermédio do Blog dos Quadrinhos, também pretendemos dar nossa humilde colaboração para a revitalização e o fortalecimento da HQB. Então, acompanhe-nos nessa jornada, pois o Agosto pra Tudo veio pra ficar!
O evento celebra os quatro anos de criação da República dos Quadrinhos. A cada dia do mês de Agosto será lançada uma webcomic de um autor diferente para download gratuito.
Paloma Diniz: Professora e Artista do Studio Made in PB, responsável pela edição do "Agosto pra Tudo".

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

PORTAL DO ILUSTRADOR divulga AGOSTO PRA TUDO

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Agosto pra Tudo- Programação

  • Portal do Ilustrador  4 de ago de 2011

    O Projeto Agosto pra Tudo foi idealizado pela República dos Quadrinhos e tem como foco principal divulgar a produção independente e autoral dos quadrinhistas, roteiristas e ilustradores do nosso país. Criando um intercâmbio entre os artistas envolvidos e demonstrando ao público e ao mercado editorial brasileiro de que existem fenômenos e talentos em outros gramados além do futebolístico. E mais, que existem outras coisas a serem apreciadas além das frutas e das plantas que abundam em cada estação, ano a ano.

    A exemplo do Concurso Anual de GAGS, promovido pela editora Marca da Fantasia e e da Maratona dos Quadrinhos, que ocorre no mês de Janeiro por intermédio do Blog dos Quadrinhos, também pretendemos dar nossa humilde colaboração para a revitalização e o fortalecimento da HQB. Então acompanhe-nos nessa jornada, pois o Agosto pra Tudo veio pra ficar!

    O evento celebra os quatro anos de criação da República dos Quadrinhos. A cada dia do mês de Agosto será lançada uma webcomic de um autor diferente para download gratuito. Para conhecer mais sobre a República dos Quadrinhos (e fazer download das revistas em Agosto), visitem este endereço eletrônico:http://rquadrinhos.blogspot.com/.

    Agosto pra tudo!

    Apresento aqui a programação com o cronograma de lançamento das revistas revelando o título da revista e o autor envolvido no projeto:

    Primeira Semana (01 a 07 de Agosto)

    01 (Segunda-Feira)- Ninfas Maníacas
    Autor: Vanderfel- SP

    02 (Terça-Feira)- Wanderland
    Autor: Wanderline Freitas- RN

    03 (Quarta-Feira)- Ray Leituras
    Autor: Ray Costa- RJ

    04 (Quinta-Feira)- Lóg
    Autor: Vilson- PR

    05 (Sexta-Feira)- Potylândia
    Autor: Beto Potyguara- RN


    06 (Sábado)- Atirando na Web
    Autor: Antoni Wroblewski- PR

    07 (Domingo)- Mundico
    Autor: Takren- SP


segunda-feira, 27 de junho de 2011

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Vencedores do Prêmio Poty

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Em 2010, a ABAS/República dos Quadrinhos criou um prêmio para homenagear os artistas do traço potiguares, o Prêmio Poty.

O sistema de votação consistiu em duas modalidades, a primeira fase se deu pelo voto popular, no site da República dos Quadrinhos ou por e-mail, entre os meses de dezembro de 2010 e março de 2011, e a segunda, através de um corpo de jurados que julgou os três mais votados pelo júri popular. Os troféus serão entregues às 10 da manhã do dia 10 de julho, durante o III Yujô Fest, no Praia Mar Hotel. Veja quem são os vencedores do II Prêmio Poty: MELHOR PUBLICAÇÃO DE 2010: Revista Maturi # 2. MELHOR LANÇAMENTO DE 2010: Carcará – cabra pió num há (Beto Potyguara). MELHOR EVENTO DE 2010: Mitos & Heróis (UnP). MELHOR DIVULGAÇÃO DA ARTE SEQUENCIAL POTIGUAR EM 2010: Garagem Hermética Quadrinhos. MELHOR CONTRIBUIÇÃO PARA A ARTE POTIGUAR EM 2010: ABAS.